domingo, 31 de janeiro de 2016


Os três porquinhos - teatro


Narrador 1: Contam que antigamente, no tempo em que porco era gente moravam na floresta três gordo porquinhos: linguiça, salsicha e torresmo.
Narrador 2: A vida para eles era pura alegria. Um dia, resolveram construir uma casa para morar, pois descobriram que ali por perto havia um lobo muito mal.
Narrador 1: Então saíram caminhando pela floresta procurando um lugar para construir suas casinhas. No caminho eles iam cantam:
Música dos três porquinhos:
Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau...
Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau...
Narrador 1: Linguicinha, já cansado de andar, encontrou palhas secas pelo caminho e resolveu construir sua casa ali mesmo.
Linguicinha: Vou construir minha casa de palha, assim acabo rapidinho e terei muito tempo para brincar e cantar.
Narrador 2: Salsicha e torresmo continuaram pelo caminho e cantando alegremente até que a poucos metros da casa de linguicinha salsicha encontrou um homem distribuindo pedaços de madeira e teve logo uma ideia:
Salsicha: vou fazer a minha casa de madeira, pois quero ter uma casa bem bonita sem gastar muito o meu tempo.
Narrador 1: Torresmo como era muito preocupado e o mais responsável demorou a achar um bom lugar para construir sua casinha. Assim que encontrou decidiu:
Torresmo: quero uma casa sólida e segura, por isso vou fazê-la de tijolos.
Narrador 2: e torresmo ficou dias e dias trabalhando na sua casinha.
Narrador 1: O lobo, que vivia morto de fome, começou a sentir cheiro de suculentos porquinhos e saiu pelo caminho farejando e cantando:
Música do lobo:
Eu sou lobo mau, lobo mau, lobo mau
Eu pego os porquinhos pra fazer mingau!
Narrador 2: de repente, o lobo avistou um a casinha de palha com cheiro de porquinho fresquinho
Lobo: Porquinho, ó porquinho! Abra esta porta ou eu derrubarei.
Linguicinha: Vá embora seu lobo, que a porta não vou abrir.
Narrador 1: O lobo, então encheu o peito de ar e deu um sopro bem forte , e a casa do linguicinha foi pelos ares
Narrador 2: Linguicinha fugiu bem depressa para a casa de salsicha e avisou-lhe que o lobo estava vindo atrás dele.
Lobo: Oba! Ao invés de um porquinho agora eu tenho dois para comer!
Abram logo esta porta, seus porquinhos! (lambendo os beiços)
Os dois porquinhos: Nós na abriremos (falam tremendo de medo)
Narrador 2: O lobo, então encheu o peito de ar e deu um sopro bem forte , e a casa do Salsichinha foi pelos ares.
Narrador 1: Os dois irmãos que estavam sempre cansado, desta vez correram muito e foram para a casa do torresmo gritando:
Os dois porquinhos: Abra! O lobo está atrás de nós! SOCORRO!
Torresmo: Entrem! E pode deixar que aqui esse lobo não tem vez!
Narrador 2: O lobo chegou todo feliz, pois agora, em vez de dois, teria três suculentos porquinhos para comer.
Narrador 1: e o lobo pôs-se a gritar:
Lobo: Abram logo esta porta! Vocês sabem do que sou capaz!
Torresmo: Não e não, seu lobo! Na minha casinha não o deixarei entrar.
Lobo: Vocês é que pediram, então não reclamem. (lobo sopra e nada acontece)
Torresmo: viu seu lobo? Aqui você não entra!
Narrador 2: O lobo cheio de raiva, tentou entrar na casa de outras maneiras. Disfarçou-se de carteiro, mas não conseguiu enganar torresmo.
Narrador 1: tentou convencê-lo de que desistiu. Convidou-o para pegar maçãs em um pomar bem perto, mas torresmo, que não era bobo, não caiu na conversa do lobo.
Narrador 2: a raiva do lobo foi aumentando, aumentando, até que ele viu a chaminé e decidiu descer por ela.
Narrador 1: só que ele não contava com a esperteza de Torresmo.
Lobo: Agora vocês não me escapam. (e o lobo cai dentro do caldeirão e começa a gritar muito)
Narrador 2: É mas escaparam sim!
Narrador 1: Porque o lobo caiu dentro de um caldeirão quente.
Narrador 2: Dizem que está correndo até hoje, pela floresta e todo sapecado.
Narrador 1: E nem quer ouvir o nome dos três porquinhos.
Narrador 2: Linguicinha e salsicha aprendera a lição e agora vivem felizes com torresmo sempre a cantar:
Música final:
Quem tem medo do lobo mau,
lobo mau, lobo mau.
Quem tem medo do lobo mau,
Tra lá, lá, lá

Disponível em:http://proportoseguro.blogspot.com.br/2009/10/os-tres-porquinhos-teatro.html  acessado 30/01/16

TEATRO
READAPTAÇÃO DO CONTO DE FADAS
TRÊS PORQUINHOS E UM LOBO-MAU

O que é o teatro?
 O teatro veio desde a Grécia antiga, tem sido instrumento de poder até os dias atuais, ou seja, o fazer artístico: jogos de atenção, observação, improvisação, reconhecimento e utilização dos elementos da linguagem dramática: espaço cênico, personagem e ação dramática; experimentação e articulação entre as expressões corporal, plástica e sonora; pesquisa, elaboração e utilização de cenário, figurino, maquiagem, adereços, objetos de cena, iluminação e som; exploração das competências corporais e de criação dramática; utilização da expressão e comunicação na criação teatral; interação ator-espectador; criação de textos e encenação com o grupo;
PERSONAGENS:
PORQUINHO I (linguiça de cor vermelha)
PORQUINHO II (salsicha de cor azul)
PORQUINHO III (torresmo de cor amarelo)

LOBO-MAU (de cor Marrom)
No decorrer da história, os personagens começam a cantar a música do lobo mau: “Quem tem medo do lobo mau, lobo mau, lobo mau”... Os personagens começam a puxar os alunos como se fossem um trem, os mesmos, com o estímulo de ações corporais fazendo com que as crianças os imitem e eles começam aos poucos a se movimentar sem constrangimento. Fazendo então que eles percebam que a dança, seja de qualquer tipo, vem das ações corporais. Essa atividade para é sempre dada para a dança do “Trem”, mas ao analisarmos percebemos que é fundamental neste conto de fadas, pois, como já foi dito, as ações fazem a dança. Eles dançarão diversas ações: correr, ultrapassar, bater, cair, rolar, virar, soprar, atravessar, parar, agarrar, puxar, subir, descer. Não importa se é dentro de um teatro ou se é somente o movimento de um trem, eles adoram. Estas ações eles realizarão em círculo, como cantigas de rodas cantando a música do lobo mau: Eu sou lobo mau, lobo mau, lobo mau Eu pego os porquinhos pra fazer mingau!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

BRINCADEIRAS DIRIGIDAS

Como observa Kishimoto, (2006), é necessário dedicar um tempo ao brincar e deixar um pouco de lado este intuito afoito de inserir as crianças da educação infantil no processo formal de ensino por meio da alfabetização e o mesmo tem que ocorrer com os deficientes, é preciso dar um tempo para que estas se assimilem dentro da escola e tenha primeiro, a oportunidade de interagir com o meio adaptando assim, ao mundo dos adultos.
É o brinquedo a forma pela qual ela resolve a maioria dos conflitos criados pelas limitações do mundo em que vive e que é, eminentemente, um mundo dos adultos.
Através da brincadeira a criança expressa sua forma de representação da realidade.
(KISHIMOTO, 2006, p.20)
Conteúdos (Opções de Jogos)
Quebra-cabeça com figuras, Dominó das letras, Jogo da memória com alimentos,
Boliche; Peãozinho; Produção de massinha; Brincando com quebra-cabeça de madeira. 
Brincadeiras dirigidas com regras simples:
  •   Cobra-cega;
  •   Andar de trem;
  •   Corre cotia;
  •   Batata quente;
  •   Põe a mão na cabeça (musica da raposa);
  •   Vamos passear (jogo simbólico);
  •   Dança da cadeira; Dança com bexigas;


Procedimento:
 1)- QUEBRA-CABEÇA COM FIGURAS
Objetivo: Estimular a atenção, concentração e a capacidade de análise e síntese visual. Procedimentos: Selecionar figuras, que as crianças achem interessantes na revista recortá-las, colá-las em uma cartolina ou papel cartão, em seguida determinar as formas como serão divididas e recortadas em alguns pedaços. Em seguida a proposta é brincar de montar novamente as figuras encaixando as peças no lugar certo.
2)- DOMINÓ DOS NÚMEROS E QUANTIDADES
Objetivo: Familiarizar as crianças com os números e suas respectivas quantidades, promovendo a discriminação e a comparação das diferenças; Desenvolver a concentração.
Procedimentos: O jogo foi confeccionado com caixas de pasta de dente, no total 27 peças por jogo de dominó, as peças foram compostas de números e quantidade, no momento do jogo as crianças observaram e encaixaram cada número próximo a sua quantidade. Todas as peças devem ser jogadas até que o dominó esteja exposto por completo para visualizarmos no chão.
3)- JOGO DE MEMÓRIA COM FRUTAS
Objetivo: Desenvolver o raciocínio lógico, atenção, concentração, a memorização e principalmente a capacidade de observação. Procedimento: Recortar quadrados no tamanho 15X15 no papelão, onde devem ser desenhadas algumas frutas, escolhidas pelas crianças. As figuras devem ser confeccionadas em pares. Além de desenhar e pintar o material é muito divertido de brincar.
4)- BOLICHE
 Objetivo: Desenvolver noções de quantidade e seqüência numérica.
Procedimento: Confeccionar um boliche com 12 garrafas pet, contendo a seqüência numérica de 1 a 12. Ao apresentar o jogo os alunos irão se familiarizar com os numerais e em seguida, ao jogar, devem ser incentivados a contagem do numero de garrafas que foram derrubadas.
5)- PIÃOZINHO;
Objetivo: Desenvolver a concentração e a coordenação motora. Procedimento: Fazer canudinhos com revista, depois enrolá-los no palito de churrasco, colando-o próximo ao lado pontiagudo.
ARREMESSO DE BOLA AO CESTO
Organizados em fila, as crianças receberão seis bolas para arremessarem no cesto, uma por vez, e a uma distância determinada. Durante todo o desenvolvimento, a professora, junto com as crianças, deverá contar quantas bolas cada uma acertou e quantas restaram fora da cesta. Quando todas as crianças já tiverem jogado, analisa-se quem acertou mais bolas ao cesto.
COBRA-CEGA
Escolher a cabra-cega e vendar-lhe bem os olhos. Esta criança fica em local (de destaque) inverso às outras crianças. A professora toca um sino, com bastante intensidade e a criança deverá dirigir-se até o local do barulho.
MORTO-VIVO
As crianças ficam encostadas na parede. Quando a professora fala “MORTO”, todos devem abaixar-se. Quando a professora fala “VIVO”, todos devem levantar-se. Quem erra sai da brincadeira. O vencedor será aquele que acertar até o final.
BATATA QUENTE
Forma-se um círculo por onde passa uma bola que será a “batata quente”, ao som de uma música. Quando a música parar a criança que estiver com a bola na mão sairá da brincadeira. O vencedor será aquele que ficar até o final.
DANÇA DA CADEIRA
Organiza-se as cadeiras em círculo em número igual ao número de participante menos uma, de costas umas para as outras. Os participantes dançam ao som de uma música, em torno das cadeiras. Quando a música parar, eles sentam-se. Quem sobrar está fora. Então retira-se uma cadeira a cada vez, para que sempre falte uma. A brincadeira deve continuar até restar apenas o vencedor.

BRINCADEIRA COM AS FICHAS DOS NOMES
Organiza-se as crianças sentadas no chão. A professora mostra a ficha coberta com outra branca e vai puxando de modo a mostrar de uma a uma as letras da palavra escrita, instigando as crianças a reconhecerem o nome do coleguinha escrito na ficha. Repete-se com todas as fichas dos alunos da turma.

ESTOURAR BALÕES COM AS LETRAS DETERMINADAS

Expor em algum espaço determinado balões com todas as letras do alfabeto. Organizar a turma de um lado da sala, e do outro lado colocar um colchão onde duas duplas deverão procurar o balão com a letra indicada pela professora. Quem estourá-lo primeiro, vence.

REFERÊNCIAS
BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. 3v, Brasil, MEC-CEF, 1998.

WAJSKOP, Gizela. Birncar na Pré-escola. 2 ed. São Paulo: Cortez Editora, 1997

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo:Cortez,1997.

SANTOS, Santa Marli Pires dos; CRUZ, Dulce Regina Mesquita da. Brinquedo e infância: Um guia para pais e educadores em creche. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação Infantil. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002.